domingo, 15 de agosto de 2010

CANQUELIFÁ (CART 1869) – Actividade Operacional no C.T.I. Guiné


COMPANHIA DE ARTILHARIA N.º 1689

Batalhão de Artilharia n.º 1913

Formado sob a divisa “Por Portugal – um por todos e todos por um”.

No Regimento de Artilharia Pesada n.º 2, aquartelada na Serra do Pilar, em VILA NOVA DE GAIA, formado pela: Companhia de Comando e Serviços, as operacionais, Companhia de Artilharia 1687, Companhia de Artilharia 1688 e a Companhia de Artilharia 1689. 

Embarcaram em LISBOA em 26 de Abril de 1967, tendo desembarcado em BISSAU no dia 1 de Maio de 1967.

No dia seguinte, 2 de Maio de 1967, o batalhão assume a responsabilidade do Sector S-3, sedeado em CATIÓ, e que abrangia os subsectores de BEDANDA, CUFAR, CATIÓ, CACHIL (extinto em 18 Julho de 1968) e CABEDÚ (também este extinto em 30 Julho de 1968 e a sua área integrada no subsector de CATIÓ).
Desenvolveu a sua actividade operacional, de forma a garantir a circulação nos itinerários, promover a recuperação e protecção das populações ali sedeada e criar instabilidade aos IN, de forma a não facilitar a sua movimentação no terreno.

Para tal foram efectuaram as operações “Penetrante”, “Strela”, “Pleno” e “Futuro Próximo”, entre outras, tendo sido capturado um lança granadas foguete, duas pistolas-metralhadoras, quatro espingardas, trinta e quatro minas, cento e dezassete granadas de armas pesadas e seiscentos e cinco cartuchos de armas ligeiras.

Foi rendido pelo Batalhão de Caçadores n.º 2865, recolhendo a BISSAU.


Companhia de Artilharia n.º 1689

A CART 1689, quando em 1 de Maio de 1967 chegou a BISSAU, embarcou na «BOR» para subir o Geba até BAMBADINCA, instalando-se ainda nessa noite em FÁ MANDINGA, onde adquiriu treino e desenvolveu actividade operacional, aí permanecendo até 18 de Julho de 1967. Depois de efectuar um treino operacional em FÁ MANDINGA, até 24 de Maio de 1967, substitui a Companhia de Caçadores nº 1439, integrada no Batalhão de Caçadores n.º 1888, como unidade de intervenção e reforço, tendo cedido um pelotão para reforço de BAMBADINCA.

A 19 de Julho de 1967 foi colocada em CATIÓ, onde rende a Companhia de Cavalaria 1484, como unidade de intervenção e reserva do Agrupamento n.º 1975, para actuar em operações realizadas no sul, nas zonas de COBUMBA, AFIÁ, NHAI, CABOLOL BALANTA, entre outras, e atribuída ao Batalhão de Artilharia n.º 1913, entre 25 de Novembro de 1967 e 13 de Dezembro de 1967, como unidade de reforço.

Ainda foi colocada, temporariamente, entre 5 e 11 de Janeiro de 1968, no subsector de CABEDÚ. Substituindo a Companhia de Artilharia n.º 1614, até à chegada da Companhia de Caçadores n.º 1788.

Em 22 de Março de 1968 é deslocada para BUBA a bordo de uma LDG, onde foi atribuída ao Batalhão de Artilharia n.º 1896, de 24 de Março de 1968 a 15 de Maio de 1968, ficando instalada em BUBA até ao dia 7 de Abril de 1968 em concentração de meios, patrulhamentos e treinos.

Neste mesmo dia 7 de Abril de 1968 inicia-se a Operação «Bola de Fogo», que teve por missão implantar o Aquartelamento de GANDEMBEL/PONTE BOLANA, na qual participa e onde chega a 8 de Abril de 1968.

Ao longo desta Operação que decorreu durante vários dias, participaram inúmeros efectivos de pelo menos 14 unidades.

A CART 1689 retirou de GANDEMBEL em 15 de Maio de 1968 via ALDEIA FORMOSA e daqui para BUBA nos dias 16 e 17 do mesmo mês.

Pelas 8:30 do dia 23 de Maio de 1968 a Companhia embarcou em LDG com destino a CATIÓ, tendo passado a noite ao largo do TOMBALI.

No dia 24 de Maio quando a LDG navegava no RIO COBADE foi atacada de ambas as margens, com armamento ligeiro, bazucas e morteiros que lhe provocaram dois rombos, um do lado esquerdo e outro à ré. A Companhia não teve feridos e desembarcou em CATIÓ ao fim da manhã deste mesmo dia.

A CART 1689 permaneceu em CATIÓ em actividade de intervenção até ao dia 10 de Junho de 1968, data em que é transferida para CABEDÚ, por troca com a Companhia de Caçadores n.º 1788, assumindo o subsector de CABEDÚ até a sua extinção em 30 de Julho de 1968.

Nesta data inicia a sua deslocação para CANQUELIFÁ, Sector de Nova Lamego, que prossegue em 31 de Julho de 1968 e onde chega às 22:30 do dia 1 de Agosto de 1968.

Assume o subsector de CANQUELIFÁ, substituindo a Companhia de Caçadores n.º 1623, em 6 de Agosto de 1968, destacando um pelotão para DUNANE. Fica, assim, integrada no dispositivo de manobra do Batalhão de Caçadores n.º 2835, sedeado em Nova Lamego.

É substituída em 1 de Dezembro de 1968 pela Companhia de Artilharia n.º 2439, aí permanecendo até ao dia 3 de Dezembro de 1968, data em que inicia a transferência para BISSAU-SANTA LUZIA, tendo chegado a BAMBADINCA nesse mesmo dia.

No dia 5 de Dezembro de 1968 cerca de 50% da Companhia embarca para BISSAU onde chega ao princípio da noite. Só no dia 9 de Dezembro de 1968 chegam a BISSAU os restantes elementos da Companhia, onde foi integrada no dispositivo do Batalhão de Caçadores n.º 1911, efectuando a segurança e protecção da área.

Durante o mês de Dezembro de 1968 e até ao final da comissão em 2 de Março de 1969, a Companhia colabora no serviço respeitante ao Batalhão aquartelado em Santa Luzia e ao qual está adida, tomando parte em operações de cerco e rusga.

Faz o seu regresso à metrópole no dia 3 de Março de 1969, em conjunto com as restantes unidades do BART 1913 no N/M «UÍGE».

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